
Recentemente, em uma publicação, Robert Kiyosaki, famoso pelo livro “Pai Rico, Pai Pobre”, antecipou que o dólar enfraquecerá nos próximos meses. Ele argumenta que um dólar mais fraco é essencial para os Estados Unidos aumentarem suas exportações em relação às importações. Kiyosaki acredita que, com um dólar desvalorizado, haverá um retorno de empregos e uma valorização dos ativos.
Segundo Kiyosaki, essa adaptação econômica não apenas irá impulsionar o crescimento das exportações, mas também estimular os valores do ouro, prata, Bitcoin, ações e imóveis. Ele prevê que o preço do ouro subirá de $2,400 para $3,300 por onça, a prata de $29 para $79 por onça e o Bitcoin de $67,400 para $105,000 por moeda até agosto de 2025.
Peter Schiff, famoso opositor das criptomoedas, discordou das previsões de Kiyosaki de forma cética. Ele argumenta que, embora um dólar mais fraco possa trazer benefícios financeiros para alguns americanos, isso poderia resultar em um empobrecimento geral do país.
Ele prevê que essa alteração resultaria em um aumento nos preços do petróleo, mesmo com mais perfurações sendo feitas internamente. Além disso, ele indica que, embora o ouro e a prata possam superar as previsões de Kiyosaki, o valor do Bitcoin pode diminuir.
O diálogo entre Kiyosaki e Schiff aborda questões relevantes sobre o destino da economia norte-americana e a importância das moedas digitais.
Será que a desvalorização do dólar pode de fato impulsionar a criação de empregos e valorizar os ativos, conforme indicado por Kiyosaki? Ou será que pode resultar em desafios econômicos abrangentes e custos mais altos, como alertado por Schiff?
Este artigo foi inicialmente divulgado em U.Today.