
As ações da Hess, empresa produtora de petróleo dos EUA, tiveram sua maior queda em quase dois anos na quinta-feira, devido a um novo atraso significativo na venda planejada para a Chevron.
Um comitê de arbitragem designado para considerar a contestação da Exxon Mobil (NYSE: XOM) relativa à venda de US$ 53 bilhões não será realizado até maio do próximo ano, adiando assim o fechamento previsto para a segunda metade de 2025. As empresas envolvidas inicialmente planejavam concluir a fusão no início deste ano.
O preço das ações da Hess registrou uma queda de $11.25, ou 7,35%, a maior desvalorização diária desde novembro de 2022. Enquanto isso, as ações da Chevron também diminuíram em 4%, equivalente a US$ 6,57, sendo cotadas a US$ 153,93 ao meio-dia em Nova York.
Exxon e CNOOC Ltd. apresentaram queixas de arbitragem alegando um direito de preferência em relação a qualquer venda da participação lucrativa da Hess em uma empresa conjunta de produção de petróleo na Guiana. Esse obstáculo pode impactar a concretização do maior negócio da Chevron desde a aquisição da Texaco em 2001 por US$ 36 bilhões.

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Exxon e CNOOC afirmaram que a oferta da Chevron para a Hess acionou uma cláusula de preferência em seu contrato de parceria na Guiana. Chevron e Hess contestam essa declaração.
A venda de todos os produtos em estoque, que foi anunciada no mês passado, foi adiada devido a um segundo pedido de informações feito pelo regulador antitruste, a Comissão Federal do Comércio dos EUA. Um representante da Hess afirmou que a revisão deve ser finalizada neste trimestre.