
Por David Lawder e Marcela Ayres são os autores do texto.
No Rio de Janeiro, os governos dos Estados Unidos e do Brasil revelaram na sexta-feira um plano de colaboração ambiental, com o objetivo de fortalecer a relação em torno de um tema considerado fundamental por eles, mas muitas vezes negligenciado pela oposição em ambas as nações.
Em uma conversa informal durante uma reunião de líderes financeiros do G20 no Rio de Janeiro, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, destacou que o progresso nas questões ambientais, como o clima, a natureza e a biodiversidade, pode gerar vantagens não apenas para as economias locais, mas também para a região e a economia mundial.
“O ministro das Finanças do Brasil, Fernando Haddad, expressou o desejo de uma maior proximidade e ação imediata com base nas diretrizes estabelecidas.”
A colaboração entre os Estados Unidos e o Brasil, as principais economias do Hemisfério Ocidental, terá como foco quatro áreas importantes, como por exemplo, a busca por maneiras de facilitar o acesso dos países a recursos financeiros climáticos de organizações internacionais, algo que o Brasil considera prioritário durante sua liderança no G20 este ano.

Yellen também destacou como fundamentos dessa agenda a meta de fortalecer as redes de fornecimento de energia sustentável e iniciativas para aprimorar a transparência e efetividade dos mercados de carbono voluntários.
Os esforços para garantir o financiamento e criar novas abordagens para proteger e recuperar o meio ambiente e a diversidade biológica, incluindo por meio de instituições financeiras internacionais, também são uma prioridade.